1 ano de dieta sem glúten



Amanhã, 12 de dezembro, completo um ano de dieta sem glúten. Nestes últimos 365 dias minha vida mudou completamente. O diagnóstico causou em mim uma série de efeitos positivos e também me fez refletir sobre outra série de questões relacionadas à comida e ao convívio social. 

Apesar do pouco tempo de diagnóstico, hoje, sem dúvidas, sinto-me infinitamente melhor. Minha saúde melhorou muito. Aprendi a relacionar-me melhor com os alimentos e a valorizá-los sob outro ponto de vista que não somente por meio da gula e da necessidade de comê-los para minha satisfação pessoal. Também parei de associar comida com prazer, sobretudo quando estou cercada de outras pessoas: numa festa, num bar com amigos ou com a família. A comida deixou de ter função prioritária.

Melhorei muitos sintomas que antes afetavam minha saúde física e mental. Hoje, a comida não me mareia, não queima meu estômago e não me deixa com infinitas sensações de mal estar; e eu não tenho mais medo de comê-la, porque agora sei identificar o que me faz mal. Durmo melhor, pois eu tinha um sono fraquíssimo, e também não sinto mais aquele cansaço mortal que me consumia diariamente. A textura de meu cabelo melhora gradativamente, apesar de ainda haver certa queda. Perdi, naturalmente, quase 7 ou 8 quilos, acho, e não tenho mais as pernas inchadas - sim, elas inchavam constantemente. A depressão e a vontade de chorar e sumir todo o tempo passou, e minha memória e capacidade de concentração, aos poucos, voltou ao normal, porque eu já não consegui nem sequer ler meia página de um livro e tampouco conseguia conversar com alguém sem esquecer os nomes das coisas.

Como sempre digo, o diagnóstico da DC não é um problema, mas uma solução! Depende, sempre, do ponto de vista que temos sobre as circunstâncias!

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